Consumo alimentar por género e nível de educação: uma tendência de vinte anos numa população adulta suíça
Pedro Marques-Vidal, Eirini Rousi, Fred Paccaud, Jean-Michel Gaspoz, Jean-Marc Theler, Murielle Bochud, Silvia Stringhini, Idris Guessous.
Ingestão dietética de acordo com o sexo e a educação: uma tendência de vinte anos em uma população adulta suíçaNutrients, novembro de 2015, doi: 10.3390/nu7115481
Resumo
Método: Avaliámos as tendências na ingestão alimentar de acordo com o género e o nível de educação utilizando inquéritos transversais repetidos de base populacional realizados entre 1993 e 2012 em Genebra, Suíça (17 263 participantes, 52,0 ± 10,6 anos de idade, 48% homens).
Resultados: Entre 1993 e 1999, os homens com um nível de escolaridade mais elevado tinham consumos mais elevados de ácidos gordos monoinsaturados (MUFA), caroteno e vitamina D do que os homens com menos escolaridade, tendo as diferenças diminuído entre 2006 e 2012. Entre 1993 e 1999, as mulheres com níveis de escolaridade mais elevados ingeriram mais fibras, ferro, caroteno, vitamina D e álcool do que as mulheres com menos habilitações, tendo as diferenças diminuído entre 2006 e 2012. A ingestão de energia total, ácidos gordos polinsaturados, retinol e álcool diminuiu, enquanto a ingestão de mono/dissacáridos, AGMI e caroteno aumentou em ambos os sexos. Os homens com menos habilitações literárias registaram maiores reduções na ingestão de ácidos gordos saturados (SFA) e de cálcio do que os homens com mais habilitações literárias: declive ajustado por multivariáveis e intervalo de confiança de 95% -0,11 (-0,15; -0,06) versus -0,03 (-0,08; 0,02) g/dia/ano para os AGS e -5,2 (-7,8; -2,7) versus -1,03 (-3,8; 1,8) mg/dia/ano para o cálcio, p para interação < 0,05. As mulheres com maior escolaridade registaram uma maior redução na ingestão de ferro do que as mulheres com menor escolaridade: -0,03 (-0,04; -0,02) versus -0,01 (-0,02; 0,00) mg/dia/ano, p para interação = 0,002.
Conclusão: Concluímos que a ingestão alimentar na Suíça mudou de forma semelhante entre 1993 e 2012 nos dois grupos educacionais. As diferenças ligadas ao nível de educação presentes em 1993 persistiram em 2012.
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